Nas culturas ocidentais, esse tipo de comportamento tem se tornado mais aceito. Assim como a heterossexualidade, a homossexualidade resulta de fatores biológicos complexos e das experiências da pessoa, levando à capacidade de se tornar sexualmente excitada por pessoas do mesmo sexo. E, assim como a heterossexualidade, a homossexualidade não é uma questão de escolha.
Adolescentes com uma identidade não heterossexual são 2 a 3 vezes mais propensos a ter comportamento suicidas ou autoflagelantes do que seus pares heterossexuais (9, 10). As redes sociais podem formar a base para a maioria das informações e desinformações sobre sexualidade obtidas por adolescentes (11). A masturbação geralmente continua a ser praticada em algum nível, mesmo em um relacionamento sexualmente saudável. Pessoas que se masturbam podem ter uma melhor sensação de bem-estar, melhor fertilidade e alcançar satisfação sexual sem o risco de infecções sexualmente transmissíveis. É muito importante ajudar os adolescentes a colocar sua sexualidade e identidade sexual em um contexto saudável.
Pessoas LGBTQIA+ têm um risco aumentado de depressão, ansiedade, abuso de substâncias, falta de moradia, autoagressão e pensamentos suicidas, em comparação com a população em geral. A homofobia acomete particularmente jovens LGBTQIA+ que estão em processo de autoaceitação e experimentam agressões e bullying na escola. Vale ressaltar que práticas machistas e sexistas estão relacionadas com a violência de gênero.
Homens e, principalmente, mulheres muitas vezes não se sentem à vontade falando sobre o assunto e escondem até mesmo incômodos que sentem durante o ato sexual. Segundo pesquisa do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), 18% das mulheres brasileiras sentem dor na relação sexual. As posturas sociais sobre a sexualidade e gênero e o que é aceitável variam muito entre as culturas e passaram por transformações radicais em algumas sociedades. Muitas pessoas se tornaram mais confortáveis com sua própria identidade de gênero (a maneira que elas apresentam a si próprias para o mundo) e com a prática de atividades sexuais que podem ter sido consideradas inaceitáveis no passado. Assim, houve uma redefinição das normas sociais, como ilustrado pelos seguintes exemplos de mudança de postura na cultura ocidental nos últimos anos. Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são infecções transmitidas, principalmente, por contato sexual desprotegido com pessoa infectada.
Isso é o que define a orientação sexual da pessoa, que pode ser heterossexual, homossexual ou bissexual. Para alguns especialistas, apesar de não haver consenso, ser assexual também é uma orientação sexual. Identidade de gênero é a experiência subjetiva de uma pessoa a respeito de si mesma e das suas relações com outros gêneros. A pessoa se reconhece como feminino ou masculino, independente do sexo biológico ou da orientação sexual. É se identificar com determinados valores, condutas e posturas sociais, ou seja, é como ela se percebe.
O que é sexo na cultura?
A identidade de gênero é um sentimento interno de ser do sexo masculino, feminino ou outra coisa, que talvez não corresponda ao sexo atribuído ao nascimento ou às características sexuais (consulte Incongruência de gênero e disforia de gênero). A homossexualidade ou homoafetividade determina a relação sexual e afetiva entre pessoas do mesmo sexo. Esse termo é contrário da heterossexualidade, que ocorre entre pessoas de sexos diferentes… A sexualidade é um conceito que está baseado na atração sexual e na afetividade compartilhada entre as pessoas.
Considerações gerais sobre a sexualidade
De acordo com um estudo feito pela Universidade de Toronto, no Canadá, o ideal seria transar uma vez por semana. Por outro lado, a prática sexual não significa que a pessoa seja mais satisfeita. Uma pesquisa realizada na Universidade Carnegie Mellon (EUA) concluiu que o ato sexual, sozinho, não é responsável por aumentar o nível de felicidade. É importante esclarecer que as ITUs não são consideradas uma infecção sexualmente transmissível (IST), embora o ato sexual favoreça seu surgimento. É possível contrair uma infecção urinária sem ter tido relação sexual prévia, mas esse tipo de infecção depois do sexo é mais comum.
Saúde Sexual e Reprodutiva
Pode-se dizer que sexo está relacionado às distinções anatômicas e biológicas entre homens e mulheres. O sexo é referente a alguns elementos do corpo como genitálias, aparelhos reprodutivos, seios, etc. Assim, temos algumas pessoas do sexo feminino (com vagina/vulva), algumas pessoas do sexo masculino (com pênis) e pessoas intersexuais (casos raros em que existem genitais ambíguos ou ausentes). Crianças expostas à hostilidade verbal e física, rejeição e a crueldade podem desenvolver problemas com a intimidade sexual e emocional. A masturbação é o mais comum de todos os comportamentos sexuais humanos (7). É também um comportamento visto em muitas outras espécies, incluindo outros primatas, esquilos-terrestres e outros roedores (7).
Apesar de a regularidade ser relevante nessa história, ninguém deve perseguir um número mágico em prol da salvação do organismo. Os especialistas ponderam que a frequência indicada pelos estudos é ancorada numa média. Inclusive porque, a depender do período da vida, a própria libido tende a baixar ou disparar. “Enquanto há jovens que podem querer transar todos os dias, é absolutamente normal que a frequência caia para uma vez a cada duas semanas após os 60 ou 70 anos sem que haja qualquer anormalidade”, afirma Abdo. Aliás, engana-se quem pensa que o ser humano se aposenta da festa entre quatro paredes — esse é mais um mito sobre o envelhecimento, muito embora doenças crônicas dessa fase possam limitar o aparato físico e psicológico.
Alguns adolescentes têm dificuldade em lidar com sua identidade sexual e podem ter medo de revelar sua identidade sexual a amigos ou membros da família, sobretudo se tiverem uma identidade não heterossexual. Adolescentes com identidade não heterossexual têm uma probabilidade duas a três vezes maior de ter comportamentos suicidas e autoagressivos do que os heterossexuais. Os adolescentes e seus pais devem ser incentivados a falar abertamente sobre suas posturas em relação ao sexo e à sexualidade.
Algumas pessoas também podem usar os termos bissexual, polissexual, pansexual e multissexual em momentos diferentes para descrever sua orientação sexual. Em 1948, o biólogo e sexólogo norte-americano Alfred Kinsey elaborou uma escala de orientação sexual para medir e avaliar o comportamento sexual dos indivíduos ao longo do tempo. A escala Kinsey contempla comportamentos sexuais que possam fluir entre 0 (exclusivamente heterossexual) e 6 (exclusivamente homossexuais) no decorrer da vida. Portanto, compreende-se que a sexualidade é um dos pontos centrais na identidade do ser humano, que se manifesta através da emoção e da afetividade. É o modo como cada indivíduo vivencia suas experiências, Grupo de putaria que se tornam únicas. A sexualidade fundamenta os cuidados corporais e as relações de gênero, além de fundamentar também a busca do amor e do contato mais pleno com o outro.
A sexualidade é a maneira pela qual a pessoa vivencia e expressa os instintos e sentimentos que compõem a atração sexual por outros. Ela é uma parte normal da experiência humana e é determinada por vários fatores, incluindo composição genética, a criação na infância, a influência de pessoas ao redor e posturas sociais. As normas aceitas de comportamento e atitudes sexuais variam muito dentro e entre culturas diferentes. Esses métodos não visam à proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), sendo a camisinha o único método contraceptivo que apresenta também essa importante função. Uma pessoa que se identifica como demissexual normalmente só sente atração sexual por uma pessoa com quem já estabeleceu um forte vínculo emocional. Algumas pessoas que são demissexuais podem não ter interesse ou apenas um ligeiro interesse na atividade sexual.
“Sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”. Sexualidade humana é um tema que ainda permanece pouco explorado, mas que não deve ser visto como um tabu, uma vez que afeta a qualidade de vida do indivíduo.